Por Olga Oliveira
Cerca de 15 alunos estiveram na tarde desta sexta-feira (24), na sede do CIS, para conhecer o trabalho realizado pela entidade. Estes alunos fazem parte de uma turma da disciplina eletiva denominada voluntariado que o Colégio oferece a seus alunos. Na visita ao CIS estavam alunos do segundo e terceiro ano do ensino médio.
Segundo o professor Lucas Duarte, professor da disciplina, ela iniciou em março e foram realizados três encontros sala de aula, uma questão mais teórica, do voluntariado, da doação do tempo, também a importância de planejar as atividades e organizar as atividades para que elas já tenham objetivos, não é uma coisa só ir e sim fazer. Ele disse ainda que tem o chamam de voluntariado recreativo, mas que o colégio preza por uma ação concreta de qualidade. Disse que “a partir de hoje começamos uma série de visitas às experiências comunitárias que sobrevivem pelo trabalho voluntário e, também sobrevivem por campanhas e doações de pessoas e organizações que a que as apoiam. Então os alunos então estão nesse movimento de saída agora de perceber que o mundo é muito além dos problemas que vivem hoje que há outras problemáticas e que eles podem contribuir para solucioná-los”. O professor finaliza dizendo que “o trabalho está muito alinhado com a Campanha da Fraternidade desse ano, que trata da questão da fome. Estamos visitando os espaços que constroem o combate a fome na luta pela soberania alimentar a Asa e a Cozinha Comunitária são os lugares mapeados.
O coordenador do CIS, Luciano Leite e a voluntária Josiane Costa receberam o grupo e falaram sobre as atividades que realizam no espaço. Introduziram a conversa falando sobre a questão da segurança alimentar em Florianópolis, com dados sobre a fome. Depois falaram sobre como se dá o trabalho para confeccionar a comida que é distribuída para comunidade todas as sextas-feiras, as 150 quentinhas e atende cerca de 500 pessoas mensalmente, e que para poder atender mais dias precisa de recursos e doações. Leite, falou também sobre a padaria Dona Zezé, que faz o pão da quebrada que precisa de pessoas para viabilizar voluntariamente as vendas e frisou que o CIS Santa Dulce vive de doações e que trabalha para que todos os seus trabalhos sejam sustentáveis financeiramente.
A voluntária Josiane Cosa falou sobre outro projeto que funciona no CIS, o Atelier Retalhos da vida, que faz trabalhos de costuras para comunidade, reformas de roupas, bainhas, uniformes escolares e outros e, também, tem o bazar que vende roupas para comunidade. Disse ainda que outra atividade do atelier é a realização de bazares maiores fora da comunidade. Ressaltou que a grande demanda da comunidade são roupas de cama, mesa e banho e que hoje não recebem muitas doações destes itens, então estão trabalhando para que este projeto seja sustentável e que possam produzir estes produtos para disponibilizar para comunidade. Falou das necessidades do atelier que são os aviamentos e outros produtos para customização das roupas e confecção.
Logo após esse bate-papo o grupo foi convidado a conhecer os espaços onde são desenvolvidos os trabalhos do CIS. Também estava presente na visita a orientadora pedagógica pastoral, do Colégio Catarinense, Melissa Castro. Ao término da visita, os alunos já estavam pensando em como realizar alguma ação prática no CIS e uma delas que nasceu foi um mutirão de pintura dos muros e da área aberta da casa. Saíram animados e já pensando nos projetos que poderão realizar e ajudar o CIS.