A palavra economia tem origem no grego, onde oikos significa “casa, lar, domicílio, meio ambiente” e nomos significa
“lei/ordem”, definindo economia (oikonomia) como “a arte de administrar bem a casa”.
Se pensarmos que nosso planeta e nossa casa comum, será que o atual modelo econômico que vivemos tem cuidado bem de nossa casa comum?
É justamente essa preocupação que habita no coração do Papa Francisco. Pensar numa economia a serviço da vida,
onde as novas tecnologias e os meios de produção esteja, voltados para satisfazer as necessidades atuais da nossa geração, sem comprometer a existência das gerações futuras.
Para debater essa questão, o papa escolheu os jovens comprometidos com um futuro melhor para todos. O papa acredita firmemente que as grandes mudanças da sociedade surgirão dos jovens, e, por isso, realizou um encontro nos dias 22 e 24 de setembro de 2022, em Assis na Itália, com quase 1.000 jovens do mundo inteiro (120 países), tendo os jovens do Brasil a segunda maior delegação.
Na Arquidiocese de Florianópolis houve a representação de alguns jovens e também do Pe. Vilson Groh que auxiliou como assessor sênior no encontro.
Para o Papa Francisco “uma nova economia, inspirada em Francisco de Assis, hoje pode e deve ser uma economia amiga da terra e uma economia de paz. Trata-se de transformar uma economia que mata numa economia da vida, em todas as suas dimensões”.
Os jovens saíram do encontro comprometidos com a transformação da economia a partir das diversas experiências práticas que acontecem nas comunidades de diversos cantos do mundo, numa grande corrente que visa realmar a economia e coloca-la a serviço da vida para todos.
Artigo publicado no Jornal da Arquidiocese de Florianópolis, página 5.