Em 17 de novembro de 1960, a Arquidiocese de Florianópolis aprovou em sua Assembléia de Pastoral a criação da Ação Social Arquidiocesana (ASA). Nesta época eram poucas as paróquias com trabalhos sociais organizados. Apesar de ser o início de uma organização social arquidiocesana, já existia há uma presença forte de trabalhos sociais que eram assumidos pelas congregações religiosas no âmbito da Arquidiocese. Essas iniciativas eram basicamente de amparo aos menores abandonados e crianças órfãs, em sistema de internato.
Na década de 70, a Ação Social Arquidiocesana deu grandes passos no fortalecimento do seu trabalho. Foi a época em que se destacou a “opção preferencial pelos pobres”, a partir da aprovação dos documentos de Medellín (1968) e Puebla (1979). Para o desenvolvimento de suas atividades foi firmado um convênio com a Misereor, entidade Católica da Alemanha de cooperação internacional.
Além de sua função de acompanhamento a projetos sociais comunitários, a ASA também atuou, e ainda atua, nas situações de emergência. Ainda nesse período da década de 80, foi promovida uma grande campanha de solidariedade com as paróquias da Arquidiocese em apoio aos flagelados das enchentes de Blumenau.
Na década de 90 a ASA assume o trabalho por linhas de atuação, sendo elas: criança e adolescente, idoso, pastoral da saúde, geração de trabalho e renda e ações socais paroquiais.
Em 1992, seu Plano de Ação apresentava atendimento a 32 Obras Sociais, vinculadas a seis programas, aos quais realizava acompanhamento sistemático.
No final da década de 90, a Arquidiocese de Florianópolis criou o Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS), que é composto com recursos da Coleta da Solidariedade, e que visa apoiar projetos sociais e de geração de trabalho e renda que apontem para a superação das estruturas de pobreza e injustiça social. Com a implantação do FAS houve a ampliação e qualificação de projetos e programas sociais realizados nas comunidades.
Entre os anos de 2000 e 2005, a ASA executou diretamente o Programa Liberdade Assistida Comunitária, através do convênio entre a Pastoral do Menor e o Ministério da Justiça, nas comunidades Chico Mendes e Novo Horizonte, atendendo mais de 200 adolescentes em medida sócio educativa. Foi fundadora do Fórum Catarinense e Brasileiro de Economia Solidária. Manteve suas linhas de atuação da década anterior e iniciou um processo de atuação em rede com as ações sociais paroquiais para o desenvolvimento dos seus trabalhos.
A Ação Social Arquidiocesana é uma associação civil, sem fins lucrativos e econômicos, serviço da Arquidiocese de Florianópolis, filiada a Cáritas Brasileira. Desenvolve sua atuação nos trinta municípios que formam a Arquidiocese de Florianópolis.